17 outubro 2009

[Áudio] Podcast - Programa Reprise

PROGRAMA   REPRISE




O projeto segundo Alice Sesoko
“Estou apaixonada! Não imaginava que iria gostar tanto de fazer este projeto. Não só pela interatividade harmônica do grupo, que a cada reunião aumentava, mas por ver na prática, uma idealização acontecer, e perceber que é um Universo mais fantástico do que apenas a própria imaginação, é vê-la se concretizar. Você cria um mundo, e no meio dessa construção você aprende, enriquece seu conhecimento, conhece pessoas maravilhosas que te abrem os olhos para um lugar desconhecido, e que te fazem guardar consigo uma experiência inigualável.

Tivemos oportunidade de conhecer o estúdio da TV +, e o jornalista e apresentador Dárcio Arruda, que até então, sinceramente, não o conhecia. Dárcio me surpreendeu com sua experiência profissional, e sabedoria de vida, que talvez, via televisão jamais conheceria. Com a entrevista realizada na emissora, pudemos conhecer até a nós mesmos, pois na hora, vimos nossas reações inimagináveis. Descobri que amo mexer com áudio e enteragir com pessoas (entrevistadas), ou que conhecemos no meio do caminho. Olha só!! Até então nem sabia em qual área queria atuar! Agora pelo menos já sei o que mais gosto. =] 

Agradeço muito aos professores, e aqueles que nos ajudaram nessa trajetória!´

Pra fechar, vou deixar uma frase que eu achei legal de Danti Alighieri, que inclusive está no trabalho…”
“Abre a mente ao que eu te revelo
e retém bem o que eu te digo,
pois não é ciência
ouvir sem reter o que se escuta.”
Dante Alighieri – ‘Paraíso’

O Projeto segundo Andréa
“Foi muito gratificante realizar este projeto. No início, quando pegamos o tema “programas infantis” achei que estávamos perdidos, pensei comigo “Não devia ter muitos programas infantis naquela época”. Mal eu sabia o quanto estava enganada.

Quando fui pesquisar fiquei maravilhada com a quantidade de programas destinados ao público infantil e principalmente com o conteúdo. Eram realmente divertidos, inocentes e educativos, o que infelizmente hoje em dia a TV carece MUITO.

Não podia ter tema mais legal para abordar, um assunto leve, descontraído. Essas características  colaboraram bastante para a construção da narrativa.
Encontramos entrevistados MARAVILHOSOS! A D. Neusa, é uma simpatia de pessoa, a típica vóvó! Foi nossa primeira entrevistada, e tanto D. Neusa como nós estavamos nervosos. E o Dárcio Arruda, desde o ínicio era o nosso maior objetivo, corremos atrás e conseguimos! Todos um tanto quanto nervosos, pois estavámos diante de uma celebridade local, mas tudo valeu a pena e ocorreu tudo bem!

Experiências como essas, de entrevistar anônimos e famosos, pesquisar, correr atrás, se estressar, esperniar e chegar ao fim e ver um produto que VOCÊ realizou, que dá orgulho de continuar na trilha para ser um profissional audiovisual.

Não posso deixar de comentar que foi maravilhoso trabalhar com esse grupo. Nunca vi um grupo que consiguia trabalhar em perfeita harmonia, todas as idéias fluindo, democracia, tudo muito bom!
Parabéns a todos da equipe, pois conseguimos realizar o projeto da forma como tinhamos idealizado.”

O Projeto segundo Diego
“Eu confesso que estou surpreso com o resultado de toda aquela papelada e as reuniões, eu tinha em mente que sairia um simples documentário, mas quando está finalizado o que senti foi outra coisa; finalmente toda a parte escrita estava dando certo e saindo melhor do que pensei.

Houve momentos que pensei que algumas entrevistas não iriam dar certo como a do Dárcio Arruda do qual pensamos ser uma pessoa muito exigente com entrevistas, já que alguns grupos não estavam tendo muito sucesso com entrevistas, pensei que tambem não seria fácil pra nós. Mas eu me enganei, os entrevistados reagiram muito bem diante dos equipamentos e possuindo muita educação e simpatia nos motivou ainda mais.

Imagino que todo esforço é recompensado e tudo valeu a pena no final das contas, finalmente chegamos a etapa final agora espero que tenhamos a mesma sorte nos próximos projetos”

O Projeto segundo Gabriela
“ Bom eu realmente não pensava que eu ia gostar de fazer esse trabalho, assumo que no começo não fique nem um pouco animada especialmente com as dificuldades de achar material para o trabalho escrito, me stressei muito durante o trabalho não nego, porem não com relação aos integrantes do grupo mais sim do trabalho, diferente do semestre passado, muito diferente, nesse semestre todos do grupo estavam em harmonia com o mesmo pensamento com a mesma idéia foi LINDO hahahah foi por acaso, mais por mim ia com o esse grupo até o final =D . 

Depois de um tempo com as entrevistas em andamento e depois da entrevista com Dárcio Arruda, e do grupo ir no estúdio gravar o off e depois na hora da edição do radiodocumentario eu vi que aquilo tava realmente acontecendo e percebi que era isso que eu queria, é isso que quero fazer da minha vida e não ficar num escritório infurnada numa sala com a mesma rotina de sempre e  perceber como o tempo passo rápido e eu não havia realizado nada de importante na minha vida, percebi que eu quero passar apertos, que eu quero me stressar, que eu quero brigar discutir para que as coisas sejam feitas certas, que eu quero não ter uma rotina, quero chegar no final da minha vida e olhar tudo que fiz e  ter a sensação de que realizei tudo que eu queria ter realizado, tudo bem que querer é muito forte, mas vocês entenderam.rs. 

Foi com esse trabalho que eu realmente percebi que é isso e ponto, sem mais duvidas agora, finalmente me enquadro em alguma coisa.”

[Vídeo] Remake - Os Normais



SINOPSE
No Remake da série Os Normais – Episódio 28 – ‘O Tipo de Coisa Normal’, Vani (…..) compra um lindo vestido e está empolgada para mostrar ao seu noivo Rui (….), porém, ela se esquece que toda quarta-feira Rui sai com os amigos para jogar pôquer, e sua surpresa acaba sendo um desastre.

CheckList – Itens utilizados no dia da gravação

Iluminação
-5 fresnéis de 1000w
-1 soft light
-1 PL de cor fria (azulada)
-1 fresnél de 500w
-5 tripés de iluminação
Equipamentos de Gravação
-1 Camêra HVX
-1 Tripé Manffroto
-1 Tascam
-1 Cartão de memória
-1 Microfone Boom com extensor
-2 Cabos de áudio
-1 Fone de Ouvido
-2 Laptops
-1 Monitor
-1 Fita DV
Componentes Cênicos
-1 tapadeira com porta
-3 colunas de parede
-1 esquina de parede
-2 tapadeiras de parede
-1 tapadeira de janela


Mapa de Luz

Funções
Diretor
Rafael Cabeça

Assistente de Direção
César Coutinho

Operador de Áudio
Rafael Ferreira

Câmera
Alice Sesoko

Claquetista
Camila Morales

Produtor
Jéssica Oliveira

Iluminação
Gabriela Lopes

Microfonista
Diego Coelho

Cenografista
Andréa Silva

Continuista
Elaine Ribeiro

Entrevista com Dárcio Arruda


No dia de entrevistar Dárcio Arruda todos os componentes da equipe estavam muito preocupados sobre qual seria a sua conduta e como ele reagiria com os alunos do segundo semestre de Radio e Tv. Primeiramente tinhamos um certo receio da entrevista não obter um resultado positivo, já que outros grupos não tiveram uma experiência parecida bem sucedida, e segundo algumas pessoas que nos disseram que o Dárcio Arruda não iria nos receber bem.
Chegando lá quando entramos em seu estudio notamos que ele é uma pessoa muito simpática e educada, nos recebeu muito bem e ainda nos convidou para voltarmos qualquer dia e assistirmos o seu programa, ele falou muito bem na entrevista e através dele podemos registrar muitas informaçoes sobre a década de 1950.
Algumas fotos do dia da gravação do Remake



Montagem da persiana e banner - Cidade de fundo

Reuniãozinha rápida, alguns itens essenciais em mãos: cola quente, fita crepe...

15 outubro 2009

Programas infantis na década de 50

Uma pequena amostra de como eram os programas infantis da época…

 Sonia Maria Dorce, apresentadora do Clube do Papai Noel - 1951 TV Tupi

Apresentado por Homero Silva juntamente da garota Sonia.
Era tão querido pelas crianças que, ganhou o apelido de Papai Noel.
As atrações do programas eram: malabarismo, mágica, humor mas a principal atração era os calouros mirins.

Cirquinho do Arrelia – 1951 a 1974, Tv Paulista, Tv Record.
Arrelia foi uns dosprimeiros palhaços a participar da televisão brasileira. Ele estava presente, criando quadros famosos, como o que aparecia com uma bengala fazendo delirar os telespectadores.
Arrelia a princípio trabalhava ao lado de seu irmão Henrique, depois formou dula com seu sobrinho “Pimentinha” divertindo, crianças e adultos.
O comprimento dos dois, quando apertavam a mão de forma exagerada e sincronizada e depois terminavam com um abraço e uma perna envolvendo um ao outro.
Arrelia foi imortalizado pelo “Como vai, como vai, como vai? Eu vou bem, muito bem, bem bem!”

Capitão 7 – TV Record / 1954
com Ayres Campos e sua assistente, que era interpretada pela então garota-propaganda da Record, Idalina de Oliveira. O Capitão 7 tinha sua nave, onde observavam as atitudes dos demais humanos na terra, inspirado em séries de heróis americanos. Quando encontrava alguém em apuros, descia da nave, vestia seu capacete  e sua inconfundível roupa com um 7 no meio e um raio atrás deste. O número 7 era por causa do canal, é claro. Assim todos associavam o Capitão 7, como o “herói da Record”, “herói do 7″.

O início da TV

A TV Na Década de 50

Inaugurada em 18 de setembro de 1950 com Assis Chateubriand, o Chato, fundador da TV Tupi canal 3. televisão teve seus primeiros anos marcados pela fase de aprendizagem, tanto técnica quanto artisticamente. Os recursos eram primários. Usavam-se equipamentos mínimos suficientes para manter a estação no ar e a maior parte dos profissionais trabalhava de acordo com os conhecimentos que haviam adquirido no rádio, cinema ou teatro.

Chatô, fundador da TV TupiA produção dos programas ao vivo dependia de uma série de procedimentos complexos num ambiente ainda despreparado. Os estúdios das emissoras eram pequenos para comportar equipamentos, cenários e elenco. As câmeras são descritas como grandes e pesadas, com uma torre de lentes em cima de um tripé, com mais de um metro de abertura, ligadas à fonte de energia por um cabo de polegada e meia. Requeria um homem com a tarefa especial de segurá-lo durante seus deslocamentos, o caboman. A produção para televisão exigia procedimentos técnicos difíceis, com muitos  cenários e passagens de tempo. O mais complicado era dimensionar e estruturar o roteiro dos cenários, porque se trabalhava com três câmeras e dois pontos.
Mesmo nessas condições, o veículo foi se impondo e se expandindo. Em 1953, já existiam mais quatro emissoras, duas no Rio de Janeiro (RJ) e duas outras em São Paulo (SP). Embora longe de ter encontrado uma linguagem televisiva, São Paulo, nesta ocasião, era considerado o melhor centro produtor.

Mais tarde, foi introduzido na televisão o video tape, processo de gravação de som e imagem em fita magnética. Já conhecido desde 1957, só em 1960 passou a ser utilizado sistematicamente, tendo comprovada sua praticidade. Esse processo de gravação permitiu que as fitas dos programas fossem copiadas e enviadas para outros centros televisivos brasileiros. O video tape iria iniciar a fase de industrialização do programa de televisão e propiciar a inauguração de mais 27 emissoras pelo país. Sedimentava-se o eixo São Paulo-Rio de Janeiro como centro produtor. Eram enviadas 80% de suas atrações: shows, humorismo, dramaturgia ou reportagens jornalísticas, em video, às outras emissoras.